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Cultura

Publicada em 05/04/25 às 15:12h - 742 visualizações
Mostra Pernambucana de Breaking Ginga Bboys e Bgirls movimenta o Ibura com cultura, arte e cidadania
Evento chega à 16ª edição promovendo batalhas, oficinas e rodas de diálogo sobre o hip hop na periferia do Recife com apoio institucional e olhar voltado para inclusão e juventude

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Mostra Pernambucana de Breaking Ginga Bboys e Bgirls movimenta o Ibura neste final de semana  (Foto: Victor Jucá/Divulgação)

A Mostra Pernambucana de Breaking Ginga Bboys e Bgirls segue com sua intensa programação neste sábado (5) e domingo (6), promovendo as aguardadas batalhas de breaking na quadra esportiva da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Dom Sebastião Leme, no Ibura, Zona Sul do Recife, das 10h às 17h.


A iniciativa, que chegou à sua 16ª edição, é referência na promoção do hip hop e das danças urbanas em Pernambuco, proporcionando visibilidade a jovens talentos da periferia, que sonham em alcançar palcos nacionais e até mesmo as Olimpíadas, já que o breaking é oficialmente modalidade olímpica a partir dos Jogos de Paris 2024.


Batalhas emocionantes com premiação em dinheiro


Sábado: duelo individual 1x1


A competição individual (1x1) traz 32 competidores, entre bboys e bgirls de Pernambuco e do Nordeste, avaliados por uma equipe artística de peso:

  • DJ: Renna
  • MC: Okado do Canal
  • Jurado: Pacheco (bboy)


Os prêmios em dinheiro para os destaques são:

  • 1º lugar: R$ 1.000
  • 2º lugar: R$ 800
  • 3º lugar: R$ 350


Além disso, os vencedores recebem troféus e brindes.


Domingo: duelo de equipes 3x3

No domingo, é a vez do confronto coletivo, com a batalha 3x3 reunindo 16 grupos e crews de dança. A banca avaliadora conta com:

  • DJ: Phino
  • MC: Foguinho
  • Jurados: Supreme Boyz Crew (João Pessoa – PB)


A premiação coletiva inclui:

  • 1º lugar: R$ 4.000 + troféus e brindes
  • 2º lugar: R$ 2.000 + troféus e brindes
  • 3º lugar: R$ 1.000 + troféus e brindes


Mais que competição: cultura, formação e transformação social

Desde sua criação em 2008, a Ginga Bboys e Bgirls é mais que uma mostra artística — é um projeto de transformação social. Produzido pelo professor e sociólogo Sérgio Ricardo, o evento leva arte, cultura e cidadania para dentro da escola pública e da comunidade, com ações distribuídas por nove meses seguidos, até novembro de 2025.


“A cultura hip hop presente nas escolas fortalece laços de pertencimento e contribui para a paz social. Ao valorizar a identidade da periferia, reduz-se a depredação do patrimônio público e amplia-se a consciência coletiva”, destaca Sérgio.


Oficinas para jovens da periferia com foco na educação e inclusão

As oficinas de danças urbanas (breaking e popping) são abertas ao público em geral, com prioridade para jovens de escolas públicas e moradores da comunidade do Ibura. Menores de 18 anos participam com autorização dos pais ou responsáveis.

  • Período: de 22 de março a 2 de agosto
  • Horário: sábados, das 14h às 16h (20 encontros)
  • Local: quadra da EREM Dom Sebastião Leme


Facilitadores:

  • Dayvid Denner (Foguinho)
  • Diego Santos (DK)
  • Hugo Henrique (Checkmate)


Os três são bboys, arte-educadores e referências no hip hop de Pernambuco.


Rodas de diálogo exclusivas para estudantes sobre história e cidadania

A mostra também inclui rodas de diálogo formativas, exclusivas para estudantes da EREM Dom Sebastião Leme, com mediação de Sérgio Ricardo. As conversas abordam temas fundamentais, como:

  1. A origem do hip hop nos EUA e sua difusão mundial – 14/03
  2. Danças urbanas, cidadania e cultura de paz – 21/03
  3. Educação, identidade afrodescendente e letramento racial – 28/03


Esses encontros incentivam a reflexão crítica e o protagonismo juvenil a partir da vivência cultural.


Fomento e valorização da cultura periférica

A Mostra Ginga conta com incentivo da Prefeitura do Recife, por meio do edital Recife Virado na Periferia (PNAB-Recife/PE - 2024). A proposta amplia o acesso à cultura e incentiva a criação artística coletiva como ferramenta de transformação.


“Nosso foco vai além do empoderamento cultural. É também pela formação de jovens da rede pública, pela base econômica e produtiva das periferias. O hip hop gera emprego, renda e inclusão social com campeonatos, oficinas, shows e debates”, afirma Sérgio.


Cultura urbana como força educativa e social

O evento reafirma o papel das danças urbanas como expressões educativas, políticas e culturais. É também um espaço de acolhimento, autoestima e identidade, promovendo qualidade de vida, cidadania e oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade social.




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