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Grande Recife

Publicada em 22/01/25 às 19:02h - 911 visualizações
Ônibus Voltam a Circular no Grande Recife Após Paralisação de Dez Horas
Pagamento de salários atrasados dos rodoviários garantiu a retomada do serviço; paralisação causou transtornos à população.

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ônibus sendo liberados  (Foto: Reprodução/Whatsapp)

Após mais de dez horas de paralisação, as linhas de ônibus do Grande Recife voltaram a circular às 10h30 da manhã desta terça-feira (21). A normalização ocorreu após o pagamento dos salários atrasados dos rodoviários, que deveria ter sido feito até a segunda-feira (20).


A paralisação afetou as empresas Metropolitana, Borborema, Caxangá, São Judas Tadeu, Pedrosa e Globo, deixando milhares de usuários sem transporte público desde a madrugada.


De acordo com a Urbana-PE, o atraso no pagamento foi ocasionado por um problema no repasse dos subsídios pelo Governo do Estado, que deveria ter sido realizado na segunda-feira. Em nota, a entidade declarou:
"As empresas permissionárias do transporte coletivo foram obrigadas a postergar, de forma excepcional, o calendário de adiantamento salarial para os seus colaboradores."


Cenário durante a paralisação

A suspensão dos serviços de ônibus gerou grande impacto na mobilidade da população. Muitos recorreram a aplicativos de transporte, enfrentando dificuldades com os altos valores das corridas e a alta demanda.


No Terminal Integrado Joana Bezerra, passageiros se aglomeravam, aguardando motoristas de aplicativos, principalmente motociclistas. O caos no local foi marcado por motociclistas gritando os nomes de seus clientes para identificá-los em meio à multidão.


Simulações de preços realizadas em aplicativos como Uber e 99Pop mostraram variações significativas:


  • Do Terminal Integrado Joana Bezerra para a Rua do Veiga: entre R$ 20 e R$ 25 de carro, e R$ 15 a R$ 20 de moto.
  • Do Terminal Integrado da Macaxeira para a mesma região: de R$ 25 a R$ 47 de carro, e R$ 13 a R$ 20 de moto.


A dificuldade para solicitar corridas foi evidente, especialmente para idosos, que pediam ajuda para acessar os aplicativos.


Transtornos e preocupações

A paralisação do transporte coletivo deixou claro o impacto da dependência dos ônibus como meio de locomoção na região metropolitana. Passageiros demonstravam preocupação em chegar aos seus destinos, enquanto motoristas de aplicativos enfrentaram alta demanda e dificuldades logísticas.


Apesar da retomada do serviço, a situação evidenciou problemas estruturais, como a dependência dos subsídios governamentais para o pagamento de salários e a falta de alternativas acessíveis para a mobilidade urbana.


Reflexões sobre a mobilidade urbana

A paralisação trouxe à tona a necessidade de discutir a sustentabilidade e eficiência do sistema de transporte público no Recife. Questões como o repasse de subsídios, a gestão das empresas permissionárias e a oferta de alternativas acessíveis para a população precisam ser analisadas para evitar que episódios semelhantes voltem a ocorrer.


Com o transporte coletivo normalizado, a expectativa agora é de que medidas preventivas sejam adotadas para assegurar a estabilidade do serviço essencial à população.




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