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Pernambuco

Publicada em 11/04/25 às 11:25h - 737 visualizações
Teste do Pezinho em Pernambuco passa a detectar galactosemia a partir de abril
Novo exame permitirá diagnóstico precoce de doença rara e potencialmente grave em recém-nascidos, ampliando a cobertura da triagem neonatal no estado

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Galactosemia impede o bebê de ingerir o açúcar do leite corretamente  (Foto: Governo de Pernambuco/Divulgação)

A partir deste mês de abril, os recém-nascidos em Pernambuco passam a contar com mais um importante reforço no tradicional teste do pezinho. O exame agora inclui a detecção da galactosemia, uma doença rara e hereditária, mas potencialmente grave, que impede o corpo de metabolizar corretamente a galactose, açúcar presente no leite materno e em derivados.


A medida foi anunciada pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) e representa um avanço significativo na triagem neonatal do estado, garantindo diagnóstico precoce e tratamento imediato nos primeiros dias de vida do bebê.


Doença pode causar complicações graves se não tratada

A galactosemia é uma condição metabólica hereditária que, quando não identificada e tratada precocemente, pode acarretar problemas graves de saúde. Entre as possíveis complicações estão câncer de fígado, catarata, dificuldades no desenvolvimento físico e neurológico e até risco de morte.


Com o novo exame, será possível interromper o consumo de leite e adotar uma dieta específica desde os primeiros dias de vida, prevenindo as consequências mais severas da doença.


Lacen-PE amplia cobertura da triagem neonatal

A partir de agora, os exames para galactosemia passam a integrar o escopo regular das análises realizadas pelo Lacen-PE, como parte das ações de vigilância laboratorial neonatal do estado. O teste é feito de forma simples, junto com os demais exames já realizados no teste do pezinho.


“Esse é um avanço importante para a saúde pública e famílias pernambucanas. Sem o tratamento adequado, essa doença pode causar problemas graves, como câncer no fígado, catarata e dificuldade no desenvolvimento”, afirmou Keilla Paz, diretora do Lacen-PE.


Diagnóstico precoce pode salvar vidas

A galactosemia clássica, a forma mais grave da doença, tem uma incidência estimada entre 1 a cada 30 mil a 60 mil nascidos vivos. Isso significa que, embora rara, sua detecção precoce é essencial para garantir a saúde da criança.


“Esse teste pode salvar vidas e permitir que crianças afetadas tenham um crescimento saudável e sem sequelas neurológicas graves. Para as mães, significa segurança, preparação e um acompanhamento médico adequado desde o início”, completou Keilla.


Saúde pública mais fortalecida em Pernambuco

Com a nova adição ao teste do pezinho, o Governo de Pernambuco reforça o compromisso com o fortalecimento da saúde pública neonatal e se alinha às diretrizes do Ministério da Saúde para a ampliação das doenças rastreadas precocemente no Brasil.


A iniciativa também representa mais um passo dentro das políticas públicas voltadas para a redução da mortalidade infantil e melhoria da qualidade de vida das crianças pernambucanas desde o nascimento.




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